As gestantes com ultrassom indicativo de microcefalia devem ter atendimento priorizado durante o parto, segundo protocolo de atendimento do Ministério da Saúde. Entre as boas práticas de atenção ao nascimento, está o estímulo ao parto normal, já que o vírus zika ou microcefalia como achado isolado em ultrassom não são indicação de cesariana.
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Além disso, deve ser recomendado o contato pele com pele entre mãe e recém-nascido, a amamentação na primeira hora de vida e os procedimentos de rotina após a primeira hora de vida.
É bom ressaltar que as gestantes com ultrassom indicativo de microcefalia não precisam passar por um pré-natal de alto risco, caso a malformação seja um achado isolado na ultrassonografia, sem a presença de complicações materna ou fetal. Mas as crianças, após o nascimento, devem ser acompanhadas.
O Ministério da Saúde também aconselha que as gestantes adotem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, além de se protegerem da exposição de insetos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas. Recomenda-se ainda o uso de calça e camisa de manga comprida, como também a utilização de repelentes permitidos para gestantes.
Também fazem parte dessas orientações o acompanhamento e o pré-natal (seis consultas são o número mínimo para uma assistência saudável), com a realização de todos os exames recomendados pelo médico. O Ministério da Saúde reforça ainda a orientação de as gestantes não consumirem bebidas alcoólicas ou qualquer outro tipo de droga, não utilizarem medicamentos sem orientação médica e evitarem contato com pessoas que estejam com febre ou infecções.
Fonte: Casa Saudável.